O tenista sérvio Novak Djokovic alcançou a quarta semifinal olímpica da carreira, nesta quinta-feira, ao derrotar o grego Stefanos Tsitsipas, por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 7/6 (7/3), nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Mas o sonho da inédita medalha de ouro ganhou mais um obstáculo: dores no joelho direito, que o incomodaram bastante durante o jogo, a ponto de ser atendido pelo médico.

“Estou muito preocupado, para ser sincero. Eu não sei o que dizer. A dor foi muito forte durante dois games depois do ocorrido (atendimento). Não sei se escorreguei ou o que aconteceu”, disse Djokovic, que possui a medalha de bronze conquistada em Pequim-2008.

O sérvio demonstrou muita apreensão com as dores. “Parecia Roland Garros, onde consegui encerrar a partida, só para depois descobrir que a lesão era grave. Peço a Deus para que tudo fique bem”, disse o jogador, que sempre provoca a organização por não permitir manifestações religiosas, ao exibir a medalha de Jesus Cristo.

Djokovic vai passar por exames médicos nesta sexta-feira antes de enfrentar o italiano Lorenzo Musetti, que bateu o alemão Alexander Zverev nas quartas, com um duplo 7/5. A outra semifinal terá o espanhol Carlos Alcaraz contra o canadense Félix Auger-Aliassime.

APOSENTADORIA

Depois de ser eliminado na chave de simples, o britânico Andy Murray caiu nas duplas, junto com Daniel Evans, com derrota para os norte-americanos Taylor Fritz e Tommy Paul, por 2 sets a 0, parciais de 6/2 e 6/4. Este foi o último jogo oficial de Murray.

Duas vezes campeão olímpico e ex-número 1 do mundo, Murray teve uma emocionante despedida em Wimbledon e nesta quinta-feira iniciou a aposentadoria. “Eu nunca gostei de tênis mesmo”, brincou o jogador em suas redes sociais.