DJ Tamy não apenas toca músicas — ela movimenta ideias, memórias e afetos. Com mais de 10 anos de carreira, a artista é uma força pulsante na cena da música negra no Brasil.
Mulher preta, comunicadora nata e pesquisadora musical, Tamy transforma cada set em um manifesto sonoro. Ao mesclar ritmos como hip hop, funk, pagodão baiano, rap e pop, ela constrói narrativas que vão além da pista de dança — criam pontes entre o passado ancestral e o presente urbano.
“Eu sou além da música. Eu comunico, dialogo, penso moda, penso visual, penso história. Tudo é linguagem, tudo é som.”, afirma a DJ.
Em 2024, ela lançou seu primeiro EP, “Baile da Tamy”, disponível nas plataformas digitais. A obra marca um novo momento em sua trajetória, com faixas autorais que reafirmam sua identidade e celebram as musicalidades das quebradas brasileiras. Mas DJ Tamy não para.
Foi DJ residente do programa “TVZ”, no canal Multishow, integra o time da Mix Rio FM no programa “Festa Mix” e protagonizou o programa “Quando Elas Tocam”, no canal BIS. Também participou do programa “Voz das Periferias”, ao lado de MV Bill e Nega Gizza, na Rádio Roquete Pinto.
Sua atuação não se limita à música. Tamy é conselheira da Rede NAMI, organização que promove os direitos das mulheres através da arte urbana, e criou o projeto “DJ Tamy na Laje”, uma oficina de DJ com recorte de gênero. É também precursora do movimento #BlackPopMusic, que defende a ideia de que a Black Music é, sim, parte do universo pop e amplamente consumida.
Reconhecida por sua originalidade, Tamy recebeu o prêmio WME Awards como melhor DJ, foi eleita “Melhor DJ de Hip Hop” pela revista DJane MAG e homenageada pela Frente Nacional de Mulheres no Hip Hop por sua contribuição ao movimento.
