DJ ganha bem? Dubflow diz  que cachê para tocar em festas é “luta”

DJ ganha bem? Dubflow diz  que cachê para tocar em festas é “luta”

Pode ser difícil para os profissionais saberem precificar o valor do seu serviço. Principalmente quando esse trabalho é facilmente confundido com diversão.  “A profissão de DJ sempre foi alvo de críticas e alguns deboches. Entretanto, as pessoas estão cada vez mais informadas e certas de que o entretenimento é essencial para a vida e, assim, os profissionais desta área vão sendo cada vez mais valorizados”, avalia Vitor Froes, da dupla Dubflow com o amigo Arthur Ferraz.

Os dois tocam juntos desde 2017, quando adquiriram o primeiro equipamento profissional, e, de lá para cá, conquistam público por Minas Gerais afora – de onde são naturais. “Porém, a luta por uma boa remuneração ainda está presente na vida dos DJs”, contrapõe Arthur.

“A maioria das casas noturnas ainda paga cachês muito baixos para estes profissionais, pois muitos deles aceitam valores baixos com o intuito de fazer seu nome e marcar presença nos eventos”. Para Vitor, a questão ainda tem a ver com um “vício” que foi criado – e é mantido – pelo próprio mercado. Mas que pode ser revertido.

“Tal aspecto pode ser muito prejudicial para a carreira de um DJ, visto que ele poderá se acomodar com um cachê baixo pela garantia de estar presente com frequência em um evento específico”, conclui.