O estoque da dívida pública federal (DPF) caiu 0,16% em setembro, quando atingiu R$ 3,779 trilhões. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 26, pelo Tesouro Nacional. Em agosto, o estoque estava em R$ 3,785 trilhões.

A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 20,55 bilhões em setembro. Já as emissões de papéis totalizaram R$ 57,638 bilhões, enquanto os resgates chegaram a R$ 84,365 bilhões, o que resultou em um resgate líquido de R$ 26,73 bilhões.

A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) caiu 0,07% e fechou o mês passado em R$ 3,779 trilhões.

Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 2,34% menor, somando R$ 151,12 bilhões no nono mês do ano.

12 meses

A parcela da DPF a vencer em 12 meses caiu de 18,26% em agosto para 16,28% em setembro, segundo o Tesouro Nacional. O prazo médio da dívida subiu de 4,20 anos em agosto para 4,23 anos no mês passado. O custo médio acumulado em 12 meses da DPF passou de 10,76% ao ano em agosto para 10,52% ao ano em setembro .

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Prefixados

A parcela de títulos prefixados na DPF subiu de 33,19% em agosto para 33,88% em setembro. Já os papéis atrelados à Selic diminuíram a fatia, de 34,95% para 34,08%.

Os títulos remunerados pela inflação subiram para 27,84% do estoque da DPF em setembro, ante 27,54% em agosto. Os papéis cambiais reduziram a participação na DPF de 4,32% em agosto para 4,21% no mês passado.

Todos os papéis estão dentro das metas do Plano Anual de Financiamento (PAF) para este ano. O intervalo do objetivo perseguido pelo Tesouro para os títulos prefixados em 2018 é de 32% a 36%, enquanto os papéis remunerados pela Selic – de acordo com a última revisão do PAF – devem ficar entre 33% a 37%. No caso dos que têm índices de preço como referência, a meta é de 27% a 31% e, no de câmbio, de 3% a 7%.

Estrangeiros

Os estrangeiros diminuíram a participação na dívida pública brasileira em setembro . A fatia dos investidores não-residentes no Brasil no estoque da DPMFi caiu de 11,92% em agosto para 11,67% no mês passado, somando R$ 423,53 bilhões, segundo os dados divulgados pelo Tesouro Nacional. Em agosto, o estoque nas mãos de estrangeiros estava em R$ 432,74 bilhões.

Os fundos de investimento continuaram os maiores detentores de papéis do Tesouro, com a participação passando de 26,28% em agosto para 26,14% no mês passado. Já a fatia do grupo Previdência passou de 25,11% para 25,35%.

A parcela das instituições financeiras no estoque da DPMFi teve queda de 22,88% em agosto para 22,79% em setembro. Já as seguradores tiveram crescimento na participação de 3,94% para 3,99%.


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