O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, destacou nesta quinta-feira, 31, que o aumento da Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) em julho, de 59,1% em junho para 59,6% do Produto Interno Bruto (PIB), se deve principalmente ao déficit nas contas do setor público consolidado no mês.

Segundo Rocha, o patamar de 59,6% do PIB em julho é o maior de desde janeiro de 2021 (59,7% do PIB).

A DLSP atingiu R$ 6,186 trilhões. Ela apresenta valores menores que os da dívida bruta porque leva em consideração as reservas internacionais do Brasil.

A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) também cresceu em julho e alcançou R$ 7,685 trilhões no mês passado, o que representa 74,1% do PIB.

Em junho, estava em 73,6% do PIB. Rocha acrescentou que esse é o maior nível da DBGG desde novembro de 2022, quando estava em 74,2% do PIB.

O pico da série da dívida bruta foi alcançado em outubro de 2020 (87,6%), em virtude das medidas fiscais adotadas no início da pandemia de covid-19. No melhor momento, em dezembro de 2013, a dívida bruta chegou a 51,5% do PIB.