A dívida líquida da Oi no fim de setembro de 2018 somava R$ 10,976 bilhões, recuo de 75,1% frente ao mesmo mês de 2017. O enxugamento é resultado da aprovação do plano de recuperação judicial, com corte da dívida bruta no período.

Já na comparação com o fim de junho de 2018, a dívida líquida cresceu 9,5%, em decorrência da desvalorização do real em relação ao dólar, impactando os passivos financeiros em moeda estrangeira.

No fim de setembro, a parcela da dívida em moeda estrangeira representava 54,2% da dívida a valor justo e o prazo médio consolidado da dívida encontrava-se em aproximadamente 12 anos.

O caixa disponível atingiu R$ 5,161 bilhões no fim do terceiro trimestre, baixa de 33,1% na comparação anual.

Opex

Os custos e despesas operacionais (opex) consolidados de rotina da Oi totalizaram R$ 4,022 bilhões no terceiro trimestre de 2018, redução de 7,7% em relação ao mesmo período de 2017.

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A operadora reportou baixa de 93,9% nas provisões para contingências e queda de 9,0% nas provisões para devedores duvidosos.

Segundo a Oi, as quedas nas provisões para contingências refletem o reprocessamento mensal do modelo de estimativas, considerando o novo perfil de histórico de pagamentos em função do novo contexto pós-aprovação do plano de recuperação judicial. Adicionalmente, o número de novas entradas, especialmente o Juizado Especial Civil (JEC) têm sido cada vez mais baixos em função da melhoria de qualidade dos serviços.

A companhia também mostrou queda nos gastos com pessoal (-2,7%) – em função do menor pagamento de salários, encargos e benefícios e do ganho eficiência operacional – e baixa nas despesas com serviços com terceiros (-3,8%) em função de menores despesas com vendas, informática e operações de call center.


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