ROMA, 31 DEZ (ANSA) – A pequena ilha de Kiritimati (ou Christmas Island), na República de Kiribati, foi o primeiro lugar povoado do planeta a celebrar a chegada de 2026, como de costume.
Situada em pleno Oceano Pacífico, 3,2 mil quilômetros a leste da capital do arquipélago,Tarawa, Kiritimati tem cerca de 6,5 mil habitantes e fica exatamente onde passa a Linha Internacional de Data (LID), traçado imaginário instituído em 1884 para sinalizar a mudança de dia.
Seu nome remonta à sua descoberta pelo capitão James Cook, em 25 de dezembro de 1777. A virada do ano ocorreu às 7h (horário de Brasília), desta quarta (31), muito antes das tradicionais celebrações em grandes metrópoles.
Pouco tempo depois, às 7h15 (horário de Brasília), o novo ano foi inaugurado nas Ilhas Chatham, na costa leste da Nova Zelândia. A partir das 8h da manhã, a maior parte do país também celebrou 2026, assim como Tokelau, Samoa e Tonga, além de algumas regiões da Antártica.
Já às 9h foi a vez de Fiji, uma pequena parte do leste da Rússia e várias outras ilhas do Pacífico, incluindo as Ilhas Marshall e Tuvalu. Na sequência, às 10h, grande parte da Austrália, incluindo Melbourne e Sydney, Ilhas Salomão, Bougainville em Papua Nova Guiné e Nova Caledônia também celebraram a chegada de 2026.
No total, existem 39 fusos horários diferentes em todo o mundo, o que significa que as celebrações de Ano Novo devem durar mais de 26 horas ao redor do planeta.
A Itália celebrará a chegada de 2026 às 20h (de Brasília), bem como Alemanha, Nigéria, Argélia, Bélgica, Marrocos, Albânia, França e 38 outros países. Já a maior parte do Brasil festejará à meia-noite. Entre os últimos a virarem o ano, estão o Havaí, a Samoa Americana e muitas das ilhas periféricas dos Estados Unidos.
O país com o maior número de “vésperas de Ano Novo” é a Rússia, que abrange 11 fusos horários, desde o enclave báltico de Kaliningrado até a Península de Chukotka, que fica de frente para o Alasca do outro lado do Estreito de Bering.
Como a linha internacional de mudança de data atravessa o Estreito de Bering, a Chukotka russa e o Alasca americano, apesar de estarem separados por apenas alguns quilômetros de mar, comemoram com 24 horas de diferença. (ANSA).