A venda do zagueiro colombiano Yerry Mina do Palmeiras ao Barcelona, da Espanha, tem os valores acertados, mas não está concluída. O anúncio oficial da transferência está emperrado por duas divergências: o clube alviverde espera o pagamento à vista do cerca de R$ 46 milhões e que o time catalão resolva bancar os cerca de R$ 2 milhões referentes ao mecanismo de solidariedade destinado aos clubes formadores.

Apesar destas pendências, o Palmeiras considera improvável que a negociação seja cancelada. Mina viajaria para a Espanha nesta terça-feira. Porém, o colombiano adiou o embarque para que o assunto esteja totalmente resolvido antes da sua ida. O defensor se reapresentou ao clube na última sexta e não tem treinado nos últimos dias por estar no aguardo do desfecho da transferência.

O Barcelona aceita pagar os R$ 46 milhões, mas quer gastar o dinheiro de forma parcelada. O Palmeiras, por sua vez, espera receber o montante à vista. Além desta quantia, o time paulista quer que os espanhóis assumam o pagamento do mecanismo de solidariedade, que faria o Independiente Santa Fe, de Bogotá, receber cerca de R$ 2 milhões, além dos R$ 6,9 milhões já garantidos por ter uma parcela dos direitos econômicos do defensor.

Mina tinha um acordo prévio para se transferir ao Barcelona em julho, depois da Copa do Mundo na Rússia. No entanto, pela necessidade de reforçar a defesa, o time catalão abriu nova negociação para contar com o jogador em janeiro. No caso de a transferência selada nesta semana sofrer um revés, o colombiano deve se transferir para a Espanha somente no meio do ano.