Coordenador de campanha de Marta Suplicy (PMDB), José Yunes, fala, em entrevista, sobre impacto de medidas propostas do governo do presidente Michel Temer – como a reforma trabalhista – sobre desempenho de peemedebista na disputa pela Prefeitura de São Paulo.

Como explica a queda de Marta Suplicy nas pesquisas?

Uma parte da pesquisa, cerca de 30%, pode migrar. Esse eleitorado é que definirá o segundo turno. Talvez a queda se deva aos ataques de Fernando Haddad. O governo Michel Temer explicou que as notícias sobre as reformas foram distorcidas. Isso causou uma confusão na mente do eleitor. A reforma trabalhista não é nada daquilo que foi vinculado.

Mas esse discurso pegou?

Infelizmente pegou. A campanha se nacionalizou. Isso foi ruim para Marta.

Por que a campanha de Marta mirou em Celso Russomanno?

A disputa ferrenha deles é na mesma faixa, a periferia.

O que pretendem fazer para virar o jogo na reta final?

Esclarecer as dúvidas que foram criadas na mente do eleitor e deixar claro que a eleição é municipal. Temos uma esperança enorme de estar no segundo turno. Nossos adversários são Haddad e Russomanno.

Teme uma onda de voto útil em Haddad?

Se houver essa onda de voto útil será para Marta. O eleitorado rejeita o PT.