Discussão política motivou assassinato de mestre de capoeira, conclui inquérito

Reprodução/Redes sociais
Foto: Reprodução/Redes sociais

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) concluiu o inquérito policial que apurava a morte de Romualdo Rosário da Costa, o Moa do Katendê, e encaminhou ao Ministério Público do Estado (MP-BA) na segunda-feira (15). De acordo com o inquérito, abordado em matéria do G1, o crime foi motivado por uma discussão política, como apontavam as primeiras informações.

O crime ocorreu na madrugada de 8 de outubro. Paulo Sérgio Ferreira de Santana, que está preso, assassinou Moa após uma discussão em um bar. Moa teria afirmado que era contra o candidato Jair Bolsonaro (PSL), o que serviu de motivação para o crime. As investigações apontam que Moa do Katendê teria dito que votou em Fernando Haddad (PT).

O inquérito ainda aponta que Paulo Sério pagou a conta no bar, voltou até sua residência, retornou ao local da discussão e esfaqueou Moa da Katendê 12 vezes pelas costas. Um primo do artista também sofreu ferimentos. Foram ouvidas diversas testemunhas, inclusive o dono do estabelecimento que foi palco do crime. Moa do Katendê morreu aos 63 anos. O compositor, capoeirista e percussionista foi homenageado por diversos grupos artísticos em Salvador na última semana.