Os juros futuros oscilam entre pequenas altas e baixas, mostrando alta correlação ao mercado de câmbio doméstico nesta sexta-feira, dia 30. Para o dólar, já era esperada volatilidade por conta da formação de Ptax de fim de mês. Pesa a favor da queda nas taxas a manutenção da perspectiva de nova deflação do IPCA em dezembro, após uma provável deflação em novembro. Essa previsão é reforçada pela expectativa de que nesta sexta a Aneel anuncie a adoção da bandeira verde nas contas de energia elétrica.

Por outro lado, a cautela global pressiona as taxas, via dólar. Os investidores no mundo todo aguardam alguma melhora na relação comercial entre China e Estados Unidos e observam o encontro dos presidentes Donald Trump e Xi Jinping, na noite de sábado, dia 1º, em Buenos Aires, onde ocorre reunião do G-20, que se inicia hoje. O encontro entre os líderes dos 20 países termina amanhã.

O resultado do PIB no terceiro trimestre dentro do esperado (alta de 0,8% ante o segundo trimestre, assim como previa a mediana das projeções) não chega a fazer preço por não ter trazido surpresas.

Na comparação com o terceiro trimestre de 2017, o PIB avançou 1,3%. O resultado ficou pouco abaixo da mediana (+1,5%) das projeções de analistas, que previam uma expansão de 0,8% a 1,9%. Ainda segundo o instituto, o PIB do terceiro trimestre do ano totalizou R$ 1,716 trilhão.

As taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) abriram com viés de alta e, assim que o dólar começou a marcar mínimas, em queda, assumiram viés de baixa. Quando o dólar voltou a subir, o viés de alta tornou-se majoritário.

Às 9h50, o DI para janeiro de 2020 exibia 6,98%, mesma taxa do ajuste de quinta-feira. O DI para janeiro de 2021 estava em 7,95%, mesma taxa do ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2025 exibia 9,62%, ante 9,63% no ajuste anterior.