O dirigente do PT Geovani Leonardo Doratiotto da Silva afirmou que foi vítima de agressão por alguns policiais no último domingo (3) em Atibaia (interior de São Paulo) por estar vestido com uma “camiseta do Lula”. O advogado disse que participava de uma campanha contra o assédio quando foi cercado por um grupo de opositores e, em seguida, levado à delegacia. As informações são do UOL.

Doratiotto afirmou em depoimento à ouvidoria das polícias de São Paulo, que “a todo momento se faziam deboches” e  que os policiais “usaram palavras relacionadas ao posicionamento político dele”.  Pelo menos quatro policiais militares foram afastados do serviço de patrulhamento das ruas por envolvimento na abordagem.

Em um vídeo divulgado, é possível ver Geovani discutindo com os policiais. Em seguida, um policial diz: “vou te algemar de novo.” E Geovani pergunta: “o que você vai fazer além de me algemar?” Depois, os PMs imobilizam Doratiotto, viram o braço dele e o colocam em uma cela. Nesse momento, ele diz: “quebrou meu braço, caramba!”

Segundo o ouvidor Benedito Mariano em entrevista ao UOL, é obrigatório um exame de corpo de delito quando há agressão contra um civil dentro da delegacia, o que não aconteceu. Ele afirmou que os policiais podem ser responsabilizados por omissão, negligência ou prevaricação.