Barbra Branda não vai poder disputar a Copa Africana de Nações feminina pela Zâmbia. A jogadora já tinha sido cortada e o motivo inicial foi por “razões médicas”, as quais foram reveladas nesta quarta-feira (6).

De acordo com o presidente Associação de Futebol de Zâmbia (AFZ), a atleta foi excluída por ter sido reprovada em “teste de gênero” feito pela Confederação Africana de Futebol (CAF).

“Todas as jogadoras tinha que passar por um exame de gênero, uma exigência da CAF, e infelizmente ela não atendeu aos critérios estabelecidos pela CAF. Infelizmente, nós acabamos tendo de ir para o torneio sem a nossa principal jogadora”, afirmou Andrew Kamanga, dirigente da AFZ, em entrevista à BBC.

Dessa forma, a BBC procurou o diretor de comunicação da CAF, Lux September, para um posicionamento sobre o caso. A resposta foi que não há “uma decisão do comitê médico da CAF”. A declaração deixou o presidente da AFZ irritado por parecer que o corte da atleta foi uma escolha da seleção da Zâmbia.

“Todo mundo no país foi levado a acreditar que a AFZ não fez nada e decidiu por sua conta excluir a jogadora. As federações são obrigadas a realizar esses testes e passar os resultados para a CAF, que também faz os seus testes se achar necessário. Então, não é justo dizer que a CAF não é parte da situação”, ressaltou.

A Copa Africana Feminina já iniciou para a Zâmbia, a seleção empatou em 0 a 0 com Camarões no último domingo. Agora, a equipe vai enfrentar a Tunísia nesta quarta em Casablanca em confronto válido pela segunda rodada do Grupo B.