O PT decidiu reforçar sua campanha pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o protagonismo político do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a disposição ao diálogo com “todos os setores” na resolução de reunião do diretório nacional realizada nesta segunda-feira, 29.

O órgão diretivo da sigla afirmou não restar “nenhuma dúvida” de que a operação Lava Jato foi chefiada clandestinamente pelo ex-juiz federal Sérgio Moro e perseguiu Lula e o PT “com objetivos claramente políticos e eleitorais, cometendo todo tipo de ilegalidades” para impedir que o ex-presidente fosse candidato nas eleições de 2018.

“Recuperando seus direitos políticos, Lula reassumiu também a condição de principal liderança política do País, colocando em xeque o desgoverno bolsonarista, ao denunciar a atitude irresponsável do presidente frente à crise sanitária, econômica, social e política que o País atravessa”, diz a resolução do diretório petista.

A sigla também avaliou que o teto de gastos, a reforma trabalhista, a reforma da Previdência e processos que chamou de “progressiva privatização da Petrobras, da Eletrobras e dos bancos oficiais” teriam gerado “mais desemprego, fome, miséria e exclusão social”.

Na avaliação das lideranças do PT, houve um esvaziamento do discurso político antipetista e antipolítica e um aumento do espaço político no Brasil para “defender a vida, a soberania nacional, a economia e a democracia”. “Nesse âmbito, o partido intensifica sua iniciativa de dialogar com todos os segmentos sociais e políticos interessados na reconstrução e transformação do Brasil”, versa a resolução.

“Será importante priorizar as interlocuções principalmente com as forças democráticas da sociedade e que podem compor um novo bloco histórico social, político, ideológico para dirigir a sociedade brasileira e salvar vidas, a democracia e a soberania nacional”, acrescenta.

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