O Grêmio saiu de Volta Redonda (RJ) nada satisfeito do trabalho de André Luiz de Freitas Castro, árbitro do empate em 1 a 1 com o Fluminense, sábado à noite, pela sétima rodada do Brasileirão. O juiz é criticado por não ter assinalado pênalti em um lance que Henrique teria desviado a bola com a mão, por ter validado o gol de Marcos Júnior após ele dominar a bola com o braço, e por expulsar Ramiro por reclamação ainda no primeiro tempo.

” A gente investir tanto em um time para ser assaltado… Este vai ser conhecido como o ‘Jogo da Mão’. Meteram a mão no Grêmio, não deram um pênalti de mão e o gol deles teve toque de mão. É inaceitável. Não sei o que vamos fazer, mas alguma coisa será feita”, prometeu o vice de futebol, Alberto Guerra.

O técnico Roger Machado não quis avançar nas críticas e disse que deixaria essa função para a diretoria. Mas o treinador, ao fim do jogo, foi reclamar com o árbitro. “Fui falar que o gol deles foi com a mão, que não teria sido válido. Só isso. O árbitro só disse que tinha ouvido meu comentário”, comentou.

Na avaliação do treinador, o Grêmio jogou para vencer e mereceu um resultado melhor. “O jogo nos teria dado três pontos, mas, pelos eventos, foi um grande resultado. Diante das circunstâncias, de ter perdido um homem e segurar boa parte do jogo, os jogadores saíram extenuados, se dedicaram. Na verdade, são dois pontos perdidos pelas circunstâncias, mas um ponto ganho pelo campeonato.”

Na súmula da partida, o árbitro explicou os motivos de expulsar Ramiro ainda aos 35 minutos do primeiro tempo: “Por ter passado próximo a mim, gesticulando com os braços, proferindo as seguintes palavras: ‘Você não marca uma para nós, você está roubando. Vai se f…, vai tomar no c…, vai tomar no c…, vai se f…'”. O volante se explicou: “No calor do jogo, tu não vais reclamar com palavras bonitas, educadas. Foi um momento de lamentação.”