A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, disse nesta sexta-feira (8) que ficaria “honrada” em liderar a instituição financeira sediada em Washington por um segundo mandato de cinco anos se os Estados-membros a renomearem.

“Recebi palavras de apoio ao trabalho do FMI de muitos de nossos membros nas últimas semanas”, escreveu Georgieva, de 70 anos, em um comunicado na rede social X.

“Se o conjunto dos membros estiver de acordo, será uma honra para mim continuar ocupando o cargo de Diretora-Gerente do FMI”, acrescentou.

Nos últimos meses, tem havido especulações sobre se Georgieva, uma economista búlgara, poderia voltar a se candidatar após o término de seu mandato atual em 30 de setembro.

Desde que assumiu o cargo em 2019, o FMI interveio em várias ocasiões para apoiar países que enfrentavam significativas dificuldades financeiras devido à pandemia de covid-19 e ao impacto econômico da invasão russa da Ucrânia.

Em uma entrevista concedida no início deste ano, Georgieva disse à AFP que 2024 será “um ano muito difícil” para a política fiscal, já que os países tentarão lidar com o fardo da dívida acumulada durante a pandemia.

Também é provável que a inflação continue sendo um desafio para muitas economias, incluindo a dos Estados Unidos, já que os bancos centrais tentarão relaxar a política monetária sem provocar um aumento nos preços.

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