ROMA, 18 ABR (ANSA) – O cineasta italiano Fausto Brizzi está sendo investigado por violência sexual, informou o jornal “Corriere della Sera”.
Segundo o veículo, a Procuradoria de Roma aceitou a denúncia de três mulheres que alegam ter sido abusadas por ele. Mas o caso corre risco de ser arquivado, já que, pela lei italiana, tem-se até seis meses para delatar um crime de violência sexual.
Duas vítimas apresentaram a denúncia fora do prazo previsto e, segundo o jornal, a outra “não mostrou elementos suficientes para comprovar a agressão”.
De acordo com o que foi relatado, elas foram convidadas a conhecer o apartamento do cineasta para uma reunião de trabalho, mas foram surpreendidas por tentativas de abuso.
As acusações contra Brizzi ganharam força em novembro de 2017, quando dezenas de mulheres levantaram denúncias de assédio, segundo revelou o programa investigativo italiano “Le Iene”.
O diretor negou os atos e disse que “é um ser humano profundamente respeitoso com os outros”. Ele já dirigiu dezenas de filmes, dentre eles “Forever Young” (2016) e “Notte prima degli esami” (2006).
Os relatos de abusos sexuais foram impulsionados pelas atrizes de Hollywood que acusaram o produtor Harvey Weinstein. Desde então, movimentos como o “MeToo” e o “Time’s Up” têm encorajado mulheres a denunciarem situações similares. (ANSA)