O responsável pela Direção Nacional de Inteligência da Colômbia, Carlos Ramón González, renunciou nesta sexta-feira (26) ao cargo, após ser acusado pelo Ministério Público de dirigir um esquema de suborno de parlamentares, anunciou o presidente Gustavo Petro.

“Aceito a renúncia de Carlos Ramón (…) A sua posição como chefe da inteligência civil é incompatível com qualquer investigação judicial”, escreveu o presidente na rede social X, ao anunciar a renúncia de um dos seus colaboradores mais próximos.

Na véspera, González foi acusado pelo Ministério Público de ter dado “instruções” para subornar os presidentes das duas câmaras do Parlamento, em troca de agilizar a tramitação de diversas iniciativas legislativas do governo.

As propinas totalizaram um milhão de dólares e foram entregues no final de 2023, quando González exercia o cargo de diretor do Departamento Administrativo da Presidência da República, segundo o órgão acusador.

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