Diretor de núcleo da revista ISTOÉ, o jornalista Mario Simas Filho morreu na madrugada desta sexta-feira, 17, em São Paulo. Internado no hospital Paulistano, ele lutava contra um câncer no rim havia vários anos. O velório será a partir das 9h desta sexta-feira no cemitério Gethsemani do Morumbi. O sepultamento será no mesmo local as 15h30. O endereço é Praça da Ressurreição, 1, Morumbi.

O jornalista era filho do advogado Mario Simas, especializado em direitos humanos e que defendeu ativistas durante o período da ditadura militar. Na juventude, Simas Filho trabalhou no Centro São Tobias de Direitos Humanos. Foi nesta época que se tornou amigo de D. Paulo Evaristo Arns.

Como jornalista, teve passagens por Folha da Tarde e Folha de S. Paulo. Já em ISTOÉ, um dos marcos da carreira de Simas Filho foi a reportagem que revelou que PC Farias, aliado do ex-presidente Collor, havia sido assassinado, e não cometido suicídio.

Em 2001, com outros jornalista de ISTOÉ, Mário Simas Filho, venceu o Prêmio Esso de Jornalismo com a série de reportagens “Senadores Envolvidos na Fraude do Painel de Votação do Senado”.  A reportagem transcrevia fita com uma conversa do então senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), que dizia conhecer a lista dos votos da cassação do senador Luiz Estevão. ACM renunciou.