O diretor geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, lamentou nesta quarta-feira (29) o “aumento da atividade militar” perto da usina nuclear de Zaporizhzhia, na Ucrânia, ocupada por forças russas.
“Acho que a situação em geral não está melhorando, é óbvio que a atividade militar está aumentando em toda essa região”, disse Grossi durante visita ao local.
O argentino disse ainda que “tenta” obter um acordo entre Moscou e Kiev para garantir a segurança na usina, motivo de preocupação da comunidade internacional.
“Tento preparar e propor medidas realistas que serão aprovadas por todas as partes”, afirmou.
Sua visita coincide com os persistentes temores pela segurança da usina, a maior da Europa, localizada na região sul de Zaporizhzhia, frequentemente bombardeada desde o início da invasão russa.
Esta é a segunda visita de Grossi a Zaporizhzhia desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro do ano passado.
A agência mantém uma equipe de especialistas dentro da usina desde setembro de 2022, mas Grossi disse que a situação “ainda é precária”.
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