A diretoria do Paris Saint-Germain anunciou nesta terça-feira a demissão do técnico alemão Thomas Tuchel, algo que já vinha sendo especulado nos últimos dias. Em um comunicado divulgado em seu site oficial e nas redes sociais, o clube francês afirmou que após uma “análise aprofundada da situação esportiva” decidiu terminar a sua ligação com o treinador.

O empresário catariano Nasser Al-Khelaifi, presidente do clube, agradeceu o trabalho realizado por Tuchel e pela sua comissão técnica na equipe da capital francesa. “Thomas colocou energia e paixão no seu trabalho e claro que nos vamos lembrar dos bons tempos que passamos juntos. Desejo-lhe o melhor para o futuro”, disse.

No Paris Saint-Germain, Tuchel, de 47 anos, conquistou duas edições do Campeonato Francês, uma da Copa de França, uma da Copa da Liga Francesa e duas da Supercopa da França. Ele comandou o clube em 127 partidas, com 95 vitórias, 12 empates e 20 derrotas.

O treinador, que assumiu o comando do Paris Saint-Germain na temporada em 2018/2019, proveniente do Borussia Dortmund, foi também finalista na última edição da Liga dos Campeões da Europa. Perdeu a final disputada em Lisboa para o Bayern Munique por 1 a 0.

Nesta temporada, a equipe é a terceira colocada do Campeonato Francês com 35 pontos, um a menos que os líderes Lille e Lyon, e está nas oitavas de final da Liga dos Campeões, fase na qual enfrentará o Barcelona.

A saída de Tomas Tuchel acontece após divergências mantidas com o diretor esportivo, o ex-jogador brasileiro Leonardo, por conta de divergências com relação a saída e chegada de atletas no Paris Saint-Germain.

O argentino Mauricio Pochettino, ex-Tottenham, o português Leonardo Jardim, ex-Monaco, e o italiano Massimiliano Allegri, ex-Juventus, já são especulados como principais candidatos a comandar o time que tem os brasileiros Neymar e Marquinhos. Pochettino, que atuou no Paris Saint-Germain como jogador entre 2001 e 2003 (sendo inclusive capitão em algumas oportunidades), é o favorito.