Diogo Soares fez bonito em sua segunda final no individual geral de um Campeonato Mundial. Na decisão desta quinta-feira em Antuérpia, na Bélgica, o ginasta brasileiro de 21 anos que avançou na última colocação fechou sua participação no Top 10, com 81,832 pontos, superando os 81,064 que rendeu a vaga à final nas qualificatórias. Com o décimo lugar, ele iguala a posição de Caio Souza de 2022, em Liverpool, onde também esteve e acabou em 17º (79,664), mas com nota melhor, já que o compatriota fez 81,631 na edição passada.

A medalha de ouro ficou com o japonês campeão olímpico Daiki Hashimoto, com 86,132 pontos, que garantiu o bicampeonato, seguido pelo ucraniano Illia Kovtun, prata com 84,998, e o americano Frederick Richard, bronze com 84,332. O também japonês Chiba Kenta terminou na quarta colocação.

O ginasta brasileiro começou sua participação entre os 24 melhores da classificatória com nota gigante no salto, de 14,100. A nota que já era boa foi ainda superior nas paralelas, com 14,266 – tal desempenho levaria a equipe verde e amarela aos Jogos Olímpicos de Paris-2024. O brasileiro fechou a terceira rotação na quarta posição após cravar 13,800 na barra fixa.

Com um pequeno deslize no solo, no qual quase caiu na aterrissagem de uma das manobras, o brasileiro ficou para trás na pontuação geral, ao somar 13,000. Depois veio o cavalo com alças, no qual somou 13,600 e melhorou sua performance, subindo para nono no geral.

O último aparelho de Diogo na final do individual geral foi nas argolas, onde não é um especialista, e no qual ele somou 13,066. Após saída cravada, o atleta vibrou bastante e bateu palmas para sua apresentação na Antuérpia, satisfeito com a evolução e já prevendo um excelente resultado final.

Garantido para os Jogos Olímpicos de Paris-2024, Diogo melhorou suas notas da classificatórias em cinco dos seis aparelhos. Somente na trave que não conseguiu evoluir. Na final, se destacou com a 7ª marca no cavalo e na barra fixa, além de ser o 10º melhor nas paralelas.