01/02/2024 - 17:42
Nesta quinta-feira, 1, o humorista Diogo Defante anunciou em suas redes sociais que fez uma cirurgia para reparar seu olho direito.
Trata-se de uma ptose palpebral, uma queda da pálpebra que pode ser adquirida ou desenvolvida de forma congênita.
O artista explicou o motivo e agradeceu a equipe médica pelo suporte: “Obrigado por me tranquilizar tanto nesses anos de insegurança extrema sobre fazer essa cirurgia tão delicada. Já estava com a visão prejudicada e não pude mais adiar”.
Ele também deixou um recado especial para os fãs.
“Espero que vocês reclamem bastante nos comentários, porque o olhinho caído que vocês tanto amam se foi. Vou voltar com tudo agora para as gravações, mas cuidando bem desse pós-operatório. Assim que tiver 100% mostro para vocês”, disse ele.
Especialista explica
Para a IstoÉ, o cirurgião plástico Fabio Nahas, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e que atua hospitais Albert Einstein e Sírio Libanês, em São Paulo, explicou com detalhes sobre o processo cirúrgico da ptose palpebral e recuperação.
Segundo ele, dependendo da gravidade, pode-se corrigir fazendo um pregueamento na parte mais rígida do músculo elevador da pálpebra, ou pode ser realizada sua reinserção, ou até um enxerto de fáscia de um musculo lateral da coxa fixado à musculatura da fronte.
“Quando aquirida, esta condição pode ser secundária a trauma ou decorrente da idade. Quando o paciente tem esse tipo de alteração, o músculo da testa acabam compensando a queda da pálpebra. Ou seja, existe uma hipercontração do músculo frontal, até com aumento de rugas horizontais na testa”, detalha.
“Além disso, a sobrancelha do lado acometido fica mais alta e o sulco palpebral também fica mais elevado. Esta situação pode vir acompanhada de dor de cabeça pela contração permanente do músculo frontal. Em casos de pacientes mais idosos, pode-se corrigir o excesso de pele e as bolsas de gordura ao mesmo tempo que a musculatura de elevação da pálpebra é corrigida”, completa.
Por fim, sobre a recuperação, Fabio tranquiliza: “Em geral, é bastante rápida, com inchaço ocorrendo por volta de cinco dias e o roxo durando por volta de sete dias”.
“Os movimentos palpebrais ficam normais em cerca de 15 dias. Proteger os olhos do sol com óculos escuros é aconselhável ao estar exposto à luz solar por seis a oito meses”, conclui.