Depois da decepção na Sul-Americana, o Fluminense saiu da Argentina direto para Fortaleza, onde bateu o Fortaleza por 1 a 0 neste domingo, na Arena Castelão. Após a partida, o técnico Fernando Diniz exaltou a doação dos jogadores em campo e explicou a postura da equipe. Além disso, criticou a atuação do VAR ao anular o gol de Germán Cano que seria o segundo do Flu por impedimento. O lance foi bem ajustado.

+ ATUAÇÕES: Luiz Henrique marca e Fábio salva o Fluminense em vitória sobre o Fortaleza

– Jogar aqui com a logística que tivemos que fazer… foi uma partida pesada na quinta-feira, tivemos que nos recuperar para vir aqui enfrentar calor e campo pesado. Gramado péssimo. O time se comportou de maneira excelente dentro daquilo que poderia fazer. Nossa ideia era marcar o Fortaleza e outros times mais alto, bem mais alto. Mas quando a marcação não encaixa é por falta de hábito e treino. Era um time acostumado a jogar de outra forma. Por não encaixar como gostaríamos, o Fortaleza empurra para trás – disse.

– O time inteligentemente foi mais para trás do que o Fortaleza gostaria. Ficou uma carência de espaço. Teve todo volume de chegadas, mas chances claras é muito parecido. Quando conseguimos trocar passes, saímos com bolas limpas e com mais clareza do que o Fortaleza. Soubemos jogar com inteligência, sobretudo com vontade e dedicação. Merecemos a vitória. Vocês sabem que poderia ser 2 a 0 porque foi um gol pessimamente anulado – completou.

Veja a tabela da Série A do Brasileirão

Assine nossa newsletter:

Inscreva-se nas nossas newsletters e receba as principais notícias do dia em seu e-mail

​Invicto nos seis jogos no comando do Flu com quatro vitórias e dois empates, Diniz ainda não conseguiu mostrar o estilo característico de jogo com mais posse de bola. O treinador afirmou que o plano B da equipe é justamente saber se defender melhor.

– Eu acho que o Fluminense soube aproveitar os espaços porque fez um gol e marcou outro que não estava impedido. Uma pena porque foi uma jogada extraordinária do Caio Paulista com passe do Wellington. Dois jogadores que merecem ser exaltados depois que eu cheguei. O Fluminense poderia jogar de uma maneira mais plástica, os times que eu treino normalmente equilibram mais a posse de bola. A gente sempre vai tentar fazer isso, a ideia é essa. Mas temos um plano B muito bem elaborado que é saber se defender bem.

Diniz ainda falou sobre a postura mais recuada da equipe após o gol de Luiz Henrique ainda aos oito minutos do primeiro tempo. Mesmo com as 23 finalizações do Fortaleza, sendo oito no gol, o treinador tricolor acredita que os adversários não assustaram tanto.

– O jogo começou muito equilibrado, conseguimos encaixar a marcação mais alta e fizemos o gol. Quando se marca o gol existe uma naturalidade nos times de recuar de uma maneira instintiva, que eu não gosto de fazer. O time ficou um pouco dividido entre saber se ia pressionar ou se defender. Quando fica nessa situação é onde é mais perigoso e onde o Fortaleza causa mais dano. Embora não pareça, ficou mais controlado. Eles tiveram volume, posse no ataque, mas chances claras foram quase nenhuma – explicou.

Com o resultado, o Fluminense vai ao sétimo lugar no Brasileirão, com 11 pontos em sete jogos. Agora, o Flu tem o Oriente Petrolero (BOL) pela frente na quinta-feira, às 21h30 (de Brasília), e precisa de um milagre para avançar na Sul-Americana. É necessário que Junior Barranquilla (COL) e Unión Santa Fe (ARG) empatem, além de o time carioca vencer por seis gols de diferença. Diniz não deixou claro se pensa em poupar por conta da dificuldade de classificação.

– Vamos pensar no próximo jogo. Conversar com os jogadores. O Fluminense tem chances de se classificar, então vamos ver qual estratégia usar. Iremos conversar internamente e na conversa com os jogadores também ajuda a definir quem vai atuar – finalizou.


Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias