O Fluminense conquistou mais uma classificação na Copa do Brasil, desta vez pelas quartas de final. Nesta quarta, a decisão terminou em empate por 2 a 2 com o Fortaleza no Maracanã, a equipe avançou para a semifinal pelo placar acumulado por 3 a 2. Após a partida, Diniz analisou os 90 minutos e elogiou a postura do time.

– Tudo é ensinamento. Tivemos um no domingo, quando o time jogou de maneira descaracterizada do que estamos fazendo. Hoje é outro ensinamento. Do jeito que jogamos, merecemos a classificação. Às vezes o futebol e a vida nos pregam peças, mas o Fluminense fez a sua parte hoje. A torcida foi fundamental, foi lindo de ver. Eu joguei aqui há 20 anos, fui semifinalista de dois campeonatos e não vi a torcida dessa forma com o time. Peço que continuem porque faz muita diferença. Vamos nos empenhar para fazê-los muito felizes.

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Perguntado sobre a baixa intensidade da equipe no primeiro tempo, Diniz defendeu o desempenho dos 11 em campo apesar dos gols sofridos. Ele ainda apontou um possível erro de arbitragem.

– Discordo. A equipe jogou bem. Sofreu os dois gols e o Fortaleza teve essas chegadas e mais uma. O primeiro gol começou numa falta que fizeram no Arias e o juiz não marcou, na minha opinião. A gente falhou mas a equipe não entrou desligada, pelo contrário. Comandamos o jogo e fomos melhores o tempo todo. Foram vacilos pontuais. A gente conseguiu criar muitas chances e não conceder contra-ataques – disse.

No segundo tempo, o técnico optou por tirar Nino e colocar Martinelli. Diniz justificou que o jogo não pedia mais um defensor.

– No futebol, a gente tem que sentir o jogo. Não tinha porque colocar um zagueiro. O time não foi ameaçado com o André ali, a gente ficou mais perto do terceiro gol do que do segundo. A minha única preocupação era com a bola parada, mas estava muito seguro. Tava conseguindo marcar bem, descendo o bloco só quando necessário.

Por fim, ele comentou a titularidade de Caio Paulista, improvisado na lateral-esquerda. O professor elencou qualidades do jogador para a posição e relembrou outros casos semelhantes.

– Talvez o que pese um pouco no Caio é uma avaliação prévia que tinha antes de eu chegar aqui. Como lateral-esquerdo ele tem ido muito bem. Quando saio no mercado do futebol, é alguém muito elogiado. É parecido com o Luciano, que nunca foi unanimidade com a torcida. É uma posição nova para ele, como foi para o Caio Henrique, mas é um jogador forte, habilidoso e que chega bem na frente. Ele tem força e drible, como o Luiz Henrique tinha.