Dinamarca, que foi o maior exportador de visons do mundo e acaba de proibir sua criação durante um ano para combater a covid-19, compensará o setor com o equivalente a 3,1 bilhões de dólares), anunciou o governo na segunda-feira (25).

O acordo “oferece aos criadores e às empresas relacionadas uma boa oportunidade para avançar”, declarou o ministro da Agricultura, Rasmus Prehn, citado em um comunicado do governo.

“Os criadores de visons empreenderam uma importante tarefa em prol da saúde pública e do bem comum”, acrescentou.

No início de novembro, a Dinamarca ordenou o sacrifício emergencial de todos os visons devido a uma mutação do coronavírus que, segundo estudos preliminares, poderia ameaçar a eficácia da futura vacina para os humanos.

Esta variante, no entanto, foi declarada extinta em 19 de novembro, devido à falta de novos casos detectados e após a adoção de medidas drásticas na região afetada, Jutlandia do Norte, no noroeste do país.

No final de dezembro, o país aprovou uma lei que proíbe a criação desses mamíferos até 1o de janeiro de 2022, dando assim uma base jurídica para a decisão do sacrifício, que até agora era apenas legalmente vinculante em caso de surtos epidêmicos.