Os dinamarqueses precisam ser independentes do gás russo “o mais rápido possível”, afirmou a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, nesta terça-feira, acrescentando que o país escandinavo “deve desenvolver o máximo de energia renovável possível”. Segundo ela, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, “deve ser detido. A guerra na Ucrânia afeta a todos nós”.

A Dinamarca é relativamente autossuficiente e possui outras fontes de energia – parques eólicos onshore e offshore, bioenergia, entre outras, e depende pouco da importação de gás russo. Aproximadamente 40% das importações de gás da UE vêm da Rússia, e o país obtém cerca de 15% de sua energia total do gás natural.

A Ørsted, com sede em Copenhague, onde o governo dinamarquês detém 50,1% das participações, está sob pressão para se livrar de seu contrato de 2006 com a Gazprom, que fornece gás russo. A companhia disse que permaneceria vinculado à empresa russa até quando o contrato expirar em 2030, mas optou por não estender o acordo atual.


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