Com sucessos inesquecíveis, uma coleção de prêmios e indicações (inclusive para o Oscar) e cinco álbuns na bagagem – incluindo Still On My Mind, lançado este ano -, a cantora britânica Dido desembarca no Brasil no início de novembro para seus primeiros shows no País em 20 anos de carreira. Dona de hits como White Flag, Life for Rent e Thank You (que Eminem usou em uma de suas maiores músicas, Stan), a artista chega ao Brasil num momento em que aceita que o tempo passou na sua vida, mas ao mesmo tempo se dando a possibilidade de experimentar em sua música e em sua carreira.

Os shows no Brasil são nas seguintes datas, todas em novembro: dia 2, em São Paulo, no Credicard Hall; dia 3, em Belo Horizonte, no Km de Vantagens Hall BH; dia 6, em Curitiba, no Teatro Positivo; e dia 8, no Rio de Janeiro, no Km de Vantagens Hall RJ. Os ingressos para o show em São Paulo variam entre R$ 100 e R$ 700.

Dido lançou seu primeiro álbum, No Angel, há 20 anos, em 1999, para vender mais de 20 milhões de cópias numa época em que os CDs ainda eram o jeito usual de consumir música. Dois anos depois, no lançamento mundial do mesmo disco, a cantora viu sua fama ganhar alcance global. Thank You, uma balada pop que conjuga o violão acústico com uma bateria eletrônica, se tornou seu maior single – mas ganhou outro empurrão de escala mundial quando Eminem, no que se provaria ser o seu auge criativo e artístico, usou um sample da faixa em Stan, e Dido participou do clipe, presença constante na tela da MTV.

Seu álbum seguinte, Life for Rent (2003), deu prosseguimento ao sucesso da cantora e foi parar, junto com o primeiro, na lista de discos mais vendidos da década no Reino Unido. Mas esse foi o último ano que Dido saiu em turnês, e fora alguns shows esparsos, só se ouviu sua voz nos últimos 15 anos via estúdio: outros dois discos foram lançados, Safe Trip Home (2008) e Girl Who Got Away (2013), com recepção tímida de crítica e de público.

Mas, mesmo antes de lançar Still On My Mind, em março de 2019, Dido decidiu que era hora de sair em turnê novamente. “Eu gosto mais de fazer shows agora do que jamais gostei antes”, explica a cantora de 47 anos, por telefone, de Londres, onde vive. “Eu amo a banda, nós nos divertimos muito, os shows são demais. Onde quer que eu vá no mundo aparecem fãs. Estou me divertindo.”

O tom para cima que ela usa na entrevista naturalmente se reflete no novo disco, que desta vez angariou mais simpatia da crítica internacional. O álbum se aproxima das raízes de Dido – que, antes de se tornar uma pop star global, emprestou sua voz para canções do crescente hip hop inglês de final de século – ao dar acenos para o synth-pop e ao disco, sem deixar de lado as baladas de espírito folk com letras diretas sobre sentimentos universais.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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