O ala-armador brasileiro Didi Louzada, do Sydney Kings, revelou ter sido vítima de racismo nesta sexta-feira na Austrália. O jogador de basquete contou nas redes sociais que saiu para comer e beber com seus amigos, mas foi barrado na entrada de um estabelecimento na cidade de Sydney por um segurança que os julgou por suas vestimentas e tatuagens.

“Hoje (sexta-feira) passei por uma coisa que pensei que não aconteceria jamais comigo. Eu e meus amigos fomos em um lugar para comer e beber e o segurança foi racista com a gente. Sim, isso mesmo. O cara nos julgou pelas nossas roupas e pelas minhas tatuagens e porque tenho uma tatuagem no pescoço”, escreveu o jogador, em seu perfil no Twitter.

Didi ainda contou que o segurança ironizou e perguntou se ele era usuário de drogas. “Só queríamos entrar pra comer, beber e ir embora, nada mais. E além de nos julgar, perguntou se a gente usava drogas????? Tirou sarro de mim quando disse que jogava (basquete), quando me perguntou com o que eu trabalhava…”, relatou.

O Estadão entrou em contado com a assessoria de imprensa do jogador, que busca mais informações sobre o caso. Não foi informado se o brasileiro e seus amigos deram queixa na polícia.

O ala-armador joga na Liga Nacional de Basquete da Austrália. Na temporada passada, Didi Louzada foi draftado pelo Atlanta Hawks, da NBA, mas teve os seus direitos negociados com o New Orleans Pelicans. Assim, tornou-se o 18.º brasileiro a integrar a maior liga de basquete do mundo. Sem espaço na franquia americana, ele foi transferido para o Sydney Kings para ganhar mais experiência.