A eterna montanha russa que o futebol se habituou a ser reservou para o torcedor do Vasco, neste 2020, emoções inversas, mas que se deram de forma sequencial até aqui, após a paralisação no calendário: um início animador, que incluiu a liderança do Campeonato Brasileiro, mas que foi sucedido por uma série que já vai em sete jogos sem vencer na temporada. É contra este número que o time entra em campo neste domingo, contra o Internacional.

O número por si já impressiona: sete. No Brasileirão, cinco partidas. Mas o número geral, se ampliado, vai superar a pior sequência do time no ano passado. E desde 2015 o Cruz-Maltino não fica tanto tempo sem conquistar três pontos. A última vez foi em 2015.

Naquele ano, logo após ser campeão carioca, o Vasco empatou cinco jogos seguidos – inclusive dois pela Copa do Brasil, contra o Cuiabá – e perdeu outras cinco partidas. Após dez jogos sem saber o que é vitória que o time voltaria a triunfar, na nona rodada do Campeonato Brasileiro, sobre o Flamengo.

Àquela altura, o técnico Doriva já havia dado lugar a Celso Roth e a luta contra o rebaixamento – que se consumou na última rodada – já se mostrava inevitável. Outros tempos.

Mas as marcas de cinco anos atrás são daquelas que ninguém quer alcançar. Para tanto, superar grandes desafios é uma missão. Mesmo que seja o vice-líder do Brasileirão, fora de casa. No ano passado, o mesmo Vasco mostrou que é possível.

O técnico será Alexandre Grasseli, que comandava o time sub-20, mas foi alçado a auxiliar-técnico do elenco profissional. Ricardo Sá Pinto foi apresentado, mas ainda não está regularizado. Foi a Porto Alegre, mas assistirá ao jogo de camarote.