Milhares de soldados da Guarda Nacional mobilizados em Washington para a posse presidencial permanecerão na capital federal dos Estados Unidos até meados de março devido a ameaças persistentes, disseram autoridades do Pentágono nesta segunda-feira (25).

No entanto, não ofereceram informações específicas sobre as ameaças, afirmando que as informações vieram do FBI.

Há preocupação em Washington sobre possíveis novos atos de violência após o ataque de 6 de janeiro contra o Congresso por apoiadores do então presidente Donald Trump e antes do impeachment contra ele, cujo julgamento começa na semana de 8 de fevereiro.

O secretário interino do Exército, John Whitley, disse que eles foram informados sobre os possíveis riscos de “vários” eventos em Washington nas próximas semanas.

Autoridades de segurança expressaram preocupação de que eventuais protestos “sejam usados por agentes mal-intencionados ou gerem outros problemas”, afirmou ele. “Estamos posicionando nossas forças para poder responder a essas ameaças, caso surjam.”

O ataque ao Capitólio, que deixou cinco mortos e foi descrito como uma insurreição, levou o exército a aumentar o número de tropas da Guarda Nacional enviadas a Washington de algumas centenas de homens para 25.000 para a posse do presidente Joe Biden em 20 de janeiro.

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Grande parte do centro da cidade foi bloqueado e as centenas de milhares de pessoas que normalmente comparecem à posse foram instadas a ficar em casa devido ao alto nível de segurança, além da pandemia.

Nesta segunda-feira, havia um contingente de cerca de 13.000 na capital. Cerca de 7.000 militares permanecerão até o final de janeiro, e então o número continuará a diminuir lentamente para cerca de 5.000 em meados de março, explicou Whitley.

Questionado sobre as ameaças específicas, Whitley encaminhou os repórteres ao FBI, que não respondeu aos pedidos de comentários.


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