16/10/2019 - 14:59
As comemorações são promovidas pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). Internacionalmente, a FAO organizou uma cerimônia em sua sede, em Roma, e produziu e difundiu por meio de seus canais materiais sobre a data e como adotar práticas alimentares mais adequadas.
Na cerimônia, o diretor-geral da FAO, Qu Dongyu, ressaltou o papel de todos os setores para promover hábitos mais saudáveis.
“O progresso de dietas mais saudáveis requer a colaboração de todos os atores, governos, sociedade civil, organizações, centros de pesquisa, indústria alimentícia e consumidores devem fazer seu papel”, defendeu.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Antônio Guterres, publicou mensagem no Twitter sobre o Dia Mundial na qual destaca o fato de 155 milhões de crianças estarem em condição de má nutrição crônica, podendo sofrer as consequências dessa situação pelo restante de suas vidas. “A fome causa quase metade das mortes de crianças no mundo. Isso é intolerável”, declarou Guterres.
Segundo a professora e integrante do Observatório de Políticas de Segurança Alimentar e Nutricional da Universidade de Brasília, Elisabetta Recine, a relação entre alimentação saudável e o combate à fome e desnutrição é uma abordagem recente na área e vem crescendo nos últimos anos, apontando não somente os impactos para a saúde, mas também para o meio ambiente.
“Pode parecer óbvio, mas, por incrível que pareça, este tema é relativamente recente internacionalmente porque os sistemas alimentares se organizaram de tal maneira que não estão garantindo alimentação saudável e, portanto, não estão garantindo saúde das populações. Ao contrário, a base dessas três grandes crises (climática, pandemia de obesidade e persistência da desnutrição) são os sistemas alimentares”, explicou.
A América Latina seguiu esse movimento, saindo de 8,1 milhões de pessoas em 2010 para 5,3 milhões em 2015 e voltando aos 5,7 milhões em 2018. No Brasil, 2,5% da população estão na situação considerada de fome.
Já a obesidade foi identificada em 13,3% da população mundial em 2016, com mais de 670 milhões de pessoas. Até 2025, a estimativa da organização é que possa chegar a 50% de todo o planeta. No Brasil, o problema alcança um em cada cinco brasileiros, taxa acima da média mundial.
Além disso, a organização ressaltou a importância das pessoas terem mais consciência nas suas práticas alimentares de forma a entender o impacto que elas trazem não somente à saúde, mas ao planeta.
Para isso, é importante conhecer a origem dos alimentos e os processos de produção e os impactos ambientais do alimento. Outra atitude é dar preferência a produtores locais, reduzir carnes vermelhas e ampliar as refeições vegetarianas ou ricas em verduras e legumes.
“Hoje, as principais causas de morte no mundo são relacionadas a doenças crônicas não transmissíveis ocasionadas pela dieta, e que poderiam ser prevenidas com uma alimentação saudável”, afirmou.
Além disso, foi lançado um concurso “Inovar para mudar – a autonomia das mulheres rurais e sua contribuição para reduzir a pobreza e a insegurança alimentar”, uma iniciativa da FAO, do Ministério da Agricultura e da Organização das Nações Unidas (ONU) Mulheres.
A meta é dar visibilidade para a situação dessas mulheres e aos desafios para sua melhoria de vida. Mais informações, incluindo os procedimentos para inscrição, podem ser encontradas no site do Ministério da Agricultura.
Segundo a professora e integrante do Observatório de Políticas de Segurança Alimentar e Nutricional da Universidade de Brasília, Elisabetta Recine, a relação entre alimentação saudável e o combate à fome e desnutrição é uma abordagem recente na área e vem crescendo nos últimos anos, apontando não somente os impactos para a saúde, mas também para o meio ambiente.
“Pode parecer óbvio, mas, por incrível que pareça, este tema é relativamente recente internacionalmente porque os sistemas alimentares se organizaram de tal maneira que não estão garantindo alimentação saudável e, portanto, não estão garantindo saúde das populações. Ao contrário, a base dessas três grandes crises (climática, pandemia de obesidade e persistência da desnutrição) são os sistemas alimentares”, explicou.
A América Latina seguiu esse movimento, saindo de 8,1 milhões de pessoas em 2010 para 5,3 milhões em 2015 e voltando aos 5,7 milhões em 2018. No Brasil, 2,5% da população estão na situação considerada de fome.
Já a obesidade foi identificada em 13,3% da população mundial em 2016, com mais de 670 milhões de pessoas. Até 2025, a estimativa da organização é que possa chegar a 50% de todo o planeta. No Brasil, o problema alcança um em cada cinco brasileiros, taxa acima da média mundial.
Além disso, a organização ressaltou a importância das pessoas terem mais consciência nas suas práticas alimentares de forma a entender o impacto que elas trazem não somente à saúde, mas ao planeta.
Para isso, é importante conhecer a origem dos alimentos e os processos de produção e os impactos ambientais do alimento. Outra atitude é dar preferência a produtores locais, reduzir carnes vermelhas e ampliar as refeições vegetarianas ou ricas em verduras e legumes.
“Hoje, as principais causas de morte no mundo são relacionadas a doenças crônicas não transmissíveis ocasionadas pela dieta, e que poderiam ser prevenidas com uma alimentação saudável”, afirmou.
Além disso, foi lançado um concurso “Inovar para mudar – a autonomia das mulheres rurais e sua contribuição para reduzir a pobreza e a insegurança alimentar”, uma iniciativa da FAO, do Ministério da Agricultura e da Organização das Nações Unidas (ONU) Mulheres.
A meta é dar visibilidade para a situação dessas mulheres e aos desafios para sua melhoria de vida. Mais informações, incluindo os procedimentos para inscrição, podem ser encontradas no site do Ministério da Agricultura.