Não sou nem nunca fui muito de datas. Sou daqueles que preferem comemorar, celebrar, homenagear, enfim, a cada dia. Não me preocupo com homenagens comerciais ou políticas. Quem quer faz a hora – agora! – e não espera acontecer. Abraços, Vandré!

Ontem participei de um programa muito legal na Rádio Itatiaia, de Belo Horizonte, ao lado dos colegas Eduardo Costa, Marcelo Sena, Fabiano Frade e Zé. Sim, Zé. Apesar de gigante, não sei seu sobrenome, algo comum aos ‘anônimos’. Um abraço também, Zé!

Link: https://www.youtube.com/watch?v=Gps-b09cHUI&t=1832s

Foi um ‘especial’ sobre o Dia dos Pais. Sena é pai de um garotinho recém-nascido. Frade é pai de uma garotinha de 7 anos. Eduardo é pai de duas filhas, e avô de uma bonequinha que ainda nem deixou o hospital. Eu sou pai da Sophia, de 16 anos. Um abraço, amigos!

O Zé é um caso à parte, pois pai de dois rapazes criados, avô de três netinhos, mas ontem, ao vivo e em cores, do nosso lado, chorou a morte da única filha, falecida durante o auge da maldita covid-19, com apenas 37 anos, e nos emocionou a todos. De novo: um abraço, Zé!

Já hoje, Dia dos Pais, compareci a uma cerimônia religiosa em homenagem a um grande homem. Um grande amigo. Um grande médico. Um grande professor. Um grande marido. Um grande flamenguista. Um grande ser humano. Um grande pai. Um abraço, Selmo!

Na religião judaica, um ano após o falecimento, ‘inaugura-se’ o túmulo de quem se foi. É a ‘Descoberta de Matzeiva’, data em que, segundo o judaísmo, a alma conclui seu caminho de volta; o fim da passagem desta vida para voltar ao céu. Um abraço, portanto, aos céus!

No cemitério, aproveitei para ‘visitar’ meus pais e os pais dos meus amigos. Um deles me disse: ‘estou vindo muito aqui; é um mau sinal’. Respondi: ‘é natural; é da nossa idade; daqui a alguns anos seremos nós. Um abraço, pai, e a todos os papais que se foram!

Daqui a pouco irei almoçar com minha filhotinha, minha esposa e a família dela. Meu sogro é o mais próximo de pai que ainda tenho. Como perdi o meu, e os pais dos meus amigos mais íntimos se foram, é a figura paterna que me restou. Um abraço, Seu Nenger!

A vida é feita de idas e vindas; de partidas e chegadas; de encontros e desencontros. Adoro citar Gandalf, o mago do bem, de O Senhor dos Anéis: ‘não nos cabe decidir o tempo que viveremos, mas sim o que faremos com esse tempo’. Um abraço, Gandalf The Grey!

Ainda no cemitério, um outro amigo me disse: ‘a vida é um sopro. Temos de aproveitar cada dia, curtir nossos amigos e nossa família, pois não sabemos o dia de amanhã’. Assim como o Selmo, o pai dele se foi muito jovem, com 57 anos. Um abraço, Seu Roberto!

‘Viver é uma arte, é um ofício, só que precisa cuidado. Prá perceber que olhar só prá dentro é o maior desperdício’. As artes, sobretudo a música, nos ensinam tanto, né? Feliz Dia dos Pais a todos! Ah, já estava me esquecendo: um abraço, Jota Quest!