Dia do BDSM: Entenda a prática e quais acessórios usar no começo

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A dominatrix Mahara Foto: Reprodução/Instagram

Neste sábado (24) é comemorado o Dia do BDSM. Você sabe no que consiste essa prática, nem sempre dolorosa? A influencer e Dominatrix Mahara conversou com a IstoÉ para quebrar alguns dos tabus ligados ao BDSM e ainda deu motivos para você experimentar.

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O BDSM é uma comunidade de praticantes de determinados jogos, baseados na hierarquia de poder”, começa Mahara. BDSM na verdade é uma sigla, que engloba as seguintes palavras: Bondage (práticas que envolvem restrição física), Dominação e Disciplina (que referem-se aos jogos de poder), Submissão e Sadismo e Masoquismo.

De acordo com a Domme, o BDSM não precisa ser sempre doloroso, como é disseminado em filmes e na mídia. “Muitas das dinâmicas basicamente se desenvolvem voltadas às práticas em que uma pessoa assume a responsabilidade de um jogo, passando a assumir uma figura dominante, e a outra pessoa se submete (consensualmente), afim de abrir mão do peso de ter que decidir e ser responsável pelo que vai acontecer neste jogo”, conta. “Então, podem acontecer práticas que mexem com os cinco sentidos, além de diversas outras ‘brincadeiras’ que instigam corpo e mente, sem necessariamente envolver dor”, acrescenta.

Mas como é possível que nem todas as práticas do BDSM envolvam dor, de as duas últimas siglas são para Sadismo e Masoquismo? A influencer explica. “Apesar de fazer parte do BDSM, não necessariamente envolvem uma hierarquia de poder, mas sim o jogo entre uma pessoa sádica – que tem prazer em observar as reações de dor causadas em outra pessoa-, e uma pessoa masoquista – que tem prazer físico e mental através da sensação de dor no próprio corpo.

“Porém, primeiro é importante enfatizar que qualquer prática dentro do BDSM é feita de forma consensual, com limites e palavras de segurança pré estabelecidas. A premissa principal de qualquer relacionamento dentro dessa esfera, é o SSC (são, seguro e consensual)”, alerta Mahara.

A Dominatrix também sugere que os casais explorem as possibilidades, sejam dentro dessa prática ou não. “O nosso corpo é feito para ser explorado em todo o seu potencial de prazer, incluindo a sensação de dor. Para ser mais clara, a dor no nosso corpo é uma resposta a vários tipos de estímulos físicos e mentais, que mudam completamente dependendo do contexto.”

Um bom exemplo de contexto em que a dor se torna prazer são os tapas e puxões de cabelo. “Em uma relação íntima, o desejo principal é de sentir e dar prazer, e em uma situação de agressão, a intenção principal é machucar e prejudicar o outro”, conta. 

Apesar da criação da palavra ‘Sadomasoquismo’ ter sido baseada em relações não consensuais e abusivas (contadas por Marquês de Sade e Masoch), dentro do BDSM ela é praticada apenas no contexto a fim de explorar outras percepções de prazer, além do genital”, completa Mahara. 

Agora, se você deseja entrar nesse mundo, nem que seja apenas para experimentar ou testar seus limites, a Mistress sugere alguns produtos que podem apimentar a relação, como a chibata, nipple clamps (grampos de mamilo) e a palmatória. “