 "Divulgação")
Um evento realizado em Brasília, na última sexta-feira (15), celebrou o Dia da Vitória do Azerbaijão. A data, comemorada oficialmente em 8 de novembro, marca a retomada da cidade de Shusha, no território de Karabakh, e o fim da guerra de 44 dias em 2020. A celebração foi apoiada pelo Comitê da Diáspora do Azerbaijão.
Evento em Brasília (DF) celebrou o Dia da Vitória do Azerbaijão (8 de novembro).
Data marca a retomada da cidade de Shusha em 2020, encerrando conflito de 44 dias.
Representante do Comitê da Diáspora do Azerbaijão veio ao Brasil para o evento.
Cônsul e cientista político brasileiro discursaram sobre o contexto histórico da data.
(Inserir links relacionados aqui. Ex:)
A principal representante do Comitê da Diáspora foi Salhat Abassova, chefe do departamento para Américas, Reino Unido e Israel da entidade. Em seu discurso, ela ressaltou o período de conflito:
“Por mais de 30 anos, cerca de 20% de nossos territórios reconhecidos internacionalmente estiveram sob ocupação, e mais de um milhão de azerbaijanos tornaram-se refugiados e deslocados internos.”
Salhat Abassova, Comitê da Diáspora do Azerbaijão.
O Cônsul do Azerbaijão, Rafig Rustamov, representou a Embaixada e destacou a importância do encontro inédito no Brasil.
Presente no evento, o cientista político brasileiro João Zimmer Xavier, que foi pesquisador convidado da Academia Diplomática de Baku, explicou o contexto da data: “No dia 8 de novembro de 2020, o Azerbaijão retomou a cidade histórica de Shusha, símbolo cultural e espiritual da nação. Esse feito encerrou décadas de conflito”.
O “Dia da Vitória” foi instituído pelo Presidente do Azerbaijão, Ilham Aliev, para assinalar a tomada de Shusha, considerada estratégica e que levou ao acordo de paz patrocinado pela Rússia dois dias depois (10 de novembro de 2020).
“Restauramos a nossa dignidade. Vamos viver para sempre como uma nação vitoriosa”, afirmou o presidente azeri em uma das ocasiões ao se referir à data.