Nesta quinta-feira, 20 de março, comemora-se o Dia da Felicidade, uma data criada para lembrar a importância de viver com alegria e bem-estar. O Brasil subiu oito posições no ranking mundial da felicidade, publicado anualmente pelas Nações Unidas.
Em 2025, ocupamos a 36ª posição, sendo o país sul-americano mais bem colocado, atrás do Uruguai (29º). A Argentina também se destaca, ocupando a 42ª posição, e o Chile, a 45ª.
Pela oitava vez consecutiva, a Finlândia lidera a lista. O relatório da felicidade é elaborado por meio de uma parceria entre a Organização das Nações Unidas (ONU), o instituto de pesquisa Gallup e a Universidade de Oxford, no Reino Unido.
Em um mundo onde a busca pela felicidade é constante, o Dia Internacional da Felicidade surge como um lembrete da importância de cultivar esse sentimento genuíno. Nesta data, é comum refletir sobre o que traz alegria e como é possível construir uma vida mais plena e satisfatória.
À IstoÉ, a especialista em autoconhecimento e autoamor, Renata Fornari, oferece uma perspectiva sobre o tema, inspirada pela célebre frase da escritora Louise Hay: “A verdadeira felicidade decorre de ser você mesmo”.
“Partindo desse conceito, é muito importante dar atenção ao autoconhecimento e às armaduras que impedem você de ser você mesmo”, destaca Renata. “Quanto mais você se conhece, mais você demonstra sua verdadeira essência e chega mais perto da felicidade. Agir como outras pessoas gostariam pode trazer, no máximo, uma euforia positiva passageira, porque mantém você preso em armaduras que já o aprisionaram por uma vida inteira”, ressalta.
A especialista destaca a importância de cultivar o autoamor, uma vez que nossos pensamentos moldam nossa realidade. “Nossos pensamentos têm a capacidade de criar e modificar a nossa realidade, por isso a importância do autoamor. Como você vai viver uma realidade de plena felicidade sem se amar verdadeiramente?”, explica Renata. Para isso, ela ressalta que reconhecer o que te aprisiona — seja a armadura do perfeccionismo, da dependência afetiva, da autossuficiência ou muitas outras — é uma chave primordial para você conseguir remover as máscaras que impedem a sua felicidade plena em ser você por completo.
A profissional enfatiza a necessidade de demonstrar amor por nós mesmos da mesma forma que fazemos com nossos entes e amigos queridos. “Devemos demonstrar nosso amor por nós mesmos, assim como fazemos com nossos parceiros, filhos, pais e amigos, porque a pessoa mais importante da sua vida é você mesmo”, finaliza a especialista.
De acordo com Renata, é por meio do autoconhecimento, do autoamor e da remoção das armaduras que nos aprisionam que adquirimos a capacidade de gerenciar nossas emoções, sejam elas positivas ou negativas, chegando cada vez mais perto da paz interior, que, para ela, é a verdadeira felicidade.