O cantor Di Ferrero relembrou o auxílio que teve de uma funcionária da cantina de sua escola durante sua juventude em conversa no Encontro com Fátima Bernardes desta segunda-feira, 29.

Di contou que passou parte de sua infância na Argentina, por conta da profissão de seus pais, mas em sua volta ao Brasil, estudou em um colégio na região do Bom Retiro, em São Paulo: “A tia da cantina foi uma das pessoas que mais conversou comigo na escola.”

“Uma menina começou a gostar de mim, e eu não sabia. Só que o cara que gostava dela, sabia. Por seis meses, ele me deu um ‘apavoro’. No dia que resolvi revidar, não falava com meus pais. Quem sabia era ela. Me puxava de canto e falava: ‘Calma, cara'”, prosseguiu.

O músico ainda afirmou que não falava sobre o caso com outras pessoas por conta de sua inexperiência: “Naquela época era muito novo… Você quer ter autoridade, autonomia. A tia da cantina foi uma grande consultora.”

Di afirmou que chegou a quebrar a clavícula ao brigar com o referido colega, que no ano seguinte acabou virando seu amigo. “Foi legal porque a própria tia da cantina chamou ele e me chamou [para resolver a situação].”

“Essas pessoas são muito importantes, às vezes até mais do que o professor”, salientou.