Uma mulher, 32, identificada Zenaide Rodrigues de Souza, teria confessado ter matado a sua própria filha, de cinco anos, e ateado fogo no apartamento, localizado no Residencial Itamaraty, em Taguatinga Norte (DF). Por conta disso, a Justiça decretou a sua prisão preventiva.
O delegado Josué Ribeiro da Silva da 12ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Centro), que é responsável pelo caso, informou em entrevista à IstoÉ que a mulher exerceu o seu direito de falar apenas em juízo durante o interrogatório. Porém ela teria escrito uma carta na qual confessou ter asfixiado a menina com um travesseiro e depois ateado fogo no imóvel.
“Ela pretendia cometer suicídio em seguida, mas, quando o fogo se alastrou, perdeu a coragem, cortou a tela de proteção de uma janela e se pendurou até conseguir acessar o apartamento do andar de baixo”, acrescentou.
O Corpo de Bombeiros foi acionado e conseguiu apagar as chamas. O que chamou a atenção dos agentes é que a menina não tinha sinais de queimaduras no corpo e o fogo não atingiu o cômodo onde ela estava.
Os bombeiros realizaram manobras para tentar reanimar a criança, mas não obtiveram sucesso.
O delegado ressaltou que a mulher encontra-se detida na Penitenciária Feminina do Distrito Federal. “Ela foi autuada por homicídio duplamente qualificado, que tem pena de 12 a 30 anos, e incêndio, com detenção de 3 a 6 anos”, completou.
Agora a Polícia Civil aguarda o resultado do laudo da perícia feita no imóvel, do exame cadavérico e grafoscópico da carta que teria sido escrita pela mulher.
