A Justiça do Distrito Federal determinou a soltura de Laryssa Yasmin Pires, 21 anos, acusada de matar a filha Júlia Felix de Moraes, 2 anos, em fevereiro de 2020 na Colônia Agrícola de Samambaia, no Distrito Federal. A menina morreu por asfixia e levou dois golpes de faca no tórax. As informações são do R7.
Na decisão, o desembargador Demetrius Gomes Cavalcanti aponta que há inconsistências entre os depoimentos prestados por Laryssa e pelo pai da criança e as provas técnicas produzidas por peritos. “Sendo assim, o aprofundamento nas investigações se mostra necessário, a fim de que os fatos sejam melhor esclarecidos, na busca da verdade real”, ressaltou o magistrado.
Conforme a decisão, a jovem, que estava detida na Penitenciária Feminina do DF desde fevereiro deste ano, usará tornozeleira eletrônica. Ela também deverá cumprir uma série de medidas cautelares, como a proibição de sair do Distrito Federal sem autorização e a permanência em casa entre 20h e 7h de segunda a sexta-feira, e nos fins de semana em tempo integral.