Com o objetivo de abrir novas sepulturas, um cemitério do Distrito Federal fez 1,3 mil exumações nesta terça-feira (7). A imagem é da unidade de Taquatinga, a área liberada de 3,3 mil metros quadrados será destinada para pessoas em situação de vulnerabilidade social, conforme apuração do G1.

Em nota, a Campo da Esperança – responsável por gerir o local – disse que a medida não foi feita por conta do coronavírus.

“Ele faz parte de um plano de reaproveitamento do espaço para novos sepultamentos, iniciado em 2016”.

No documento, a empresa também relata que mantém contato com o governo do Distrito Federal para analisar a evolução da Covid-19 e caso seja necessário expandir a produção de túmulos.

“Se necessária, o que esperamos não aconteça, qualquer medida nesse sentido será definida em conjunto com o GDF [Governo do Distrito Federal]”.

Capacidade dos cemitérios ameaçada

Uma das alternativas para enfrentar a capacidade finita dos cemitérios é a cremação. A Campo da Esperança, que administra as unidades no Distrito Federal, comprou o equipamento para realizar as cremações ao custo de R$ 100 mil mais os custos do traslado dos Estados Unidos. A expectativa é de que o serviço comece a funcionar no segundo semestre de 2020.

Segundo a empresa, as unidades estão chegando perto da capacidade máxima. Caso seja analisado apenas as áreas disponíveis para novas sepulturas, os cemitérios não vão conseguir aguentar por muito tempo:

  • Cemitério da Asa Sul: suporta mais 2 anos
  • Cemitério de Brazlândia: mais 6 anos
  • Cemitério de Sobradinho: mais 7 anos
  • Cemitério de Planaltina: mais 6 meses