Dez pessoas, incluindo dois militares da ativa, foram presas na terça-feira no contexto de uma investigação sobre tráfico de armas na França, informaram fontes judiciais e fontes próximas ao caso.

A operação foi ordenada por juízes de instrução parisienses que desde junho de 2020 estavam encarregados de uma investigação judicial para “aquisição, posse, transferência, transporte de armas das categorias A e B (automáticas e de disparo único, ndlr) em montagem” e “associação de malfeitores”, especificou a fonte judicial, confirmando informações da emissora TF1.

A rede é suspeita de ter fornecido armas a traficantes de drogas e simpatizantes de extrema direita, disse uma fonte próxima ao caso.

Um dos dois militares detidos trabalha no Ministério da Defesa e o outro, em uma base no leste do país.

Também entre os suspeitos estão “um ex-soldado e fã de armas que simpatiza com a extrema direita”, segundo a TF1.

Alguns suspeitos compraram fuzis, pistolas automáticas e submetralhadoras inoperantes de colecionadores particulares, segundo os primeiros elementos da investigação revelados pela emissora.

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“Depois disso, aquele arsenal voltou a funcionar, remilitarizado, antes de ser revendido no mercado negro pela melhor oferta”, acrescentou a TF1.

A AFP entrou em contato com o Ministério da Defesa, que não quis comentar o caso.


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