A Dexco – fabricante de louças e metais sanitários, revestimentos cerâmicos e painéis de madeira – obteve lucro líquido recorrente de R$ 267,547 milhões no terceiro trimestre de 2021. O montante foi 52,3% do que no mesmo período do ano passado.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado e recorrente somou R$ 604,098 milhões, alta de 39,3% na mesma base de comparação. O número foi recorde para a companhia. A margem Ebitda aumentou 3,3 pontos porcentuais, para 27,7%.

A receita líquida atingiu R$ 2,177 bilhões, crescimento de 22,4%.

A Dexco registrou queda nos volumes de expedições de todas as suas linhas industriais – Deca, Madeira e Cerâmicos.

Mesmo assim, a companhia ampliou a sua receita graças a ajustes no seu mix de produtos, dando maior ênfase aos itens de maior valor agregado. A empresa também disse que foi bem sucedida na implementação de aumentos de preços com ganhos reais, superando a inflação. A Dexco manteve altos níveis de utilização fabril, o que ajudou na diluição de custos e melhora das margens.

O custo dos produtos vendidos subiu 18,6% na comparação anual, chegando a R$ 1,267 bilhão. Este crescimento se deu em razão do incremento dos custos dos insumos, como gás natural e itens ligados à produção de resina (metanol e ureia).

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As despesas com vendas cresceram 13,8%, para R$ 241,4 milhões. E as despesas gerais e Administrativas tiveram alta de 35,6%, para R$ 76,497 milhões. Aqui pesaram as despesas com a reestruturação das marcas (mudança do nome Duratex para Dexco) que custou R$ 12,919 milhões. Se não fosse este item, as despesas gerais e administrativas teriam subido 11,9%.

Já o resultado financeiro foi negativo em R$ 38,9 milhões, piora de 18,2%, devido ao efeito da alta da taxa de juros sobre a dívida da companhia.

A sua dívida líquida recuou 9,5%, para R$ 1,705 bilhão. A alavancagem (medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda nos últimos 12 meses) baixou de 1,79x para 0,81x.


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