Não que faça qualquer falta ao País, ao contrário!, o ainda presidente, mesmo que da pior espécie e qualidade, permanece calado e recluso, desde o domingo em que as urnas lhe mostraram que a maior parte dos eleitores, a despeito da mínima margem, não gosta de:

Não sou coveiro; e daí?; Bando de maricas, vão chorar até quando?; Acabou, porra!; Cala a boca; Prefiro um filho morto a um filho gay; Quilombola não serve nem para procriar; Posto Ipiranga; Gasolina cara; Comida inacessível; Golpe de Estado; 700 mil mortes por covid-19.

Por outro lado, o presidente eleito, graças aos “amigos” do STF e a toda “escrotidão” de Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, Lula da Silva, ex-meliante de São Bernardo, está como “pinto no lixo”, hiperativo e, infelizmente, hiper falante, ainda em campanha eleitoral.

Após duas falas tresloucadas, o tresloucado “mercado” agiu de forma tresloucada, e as ações caíram tresloucadamente, enquanto o dólar se valorizou de forma… tresloucada! Confuso? Sim. Estou escrevendo como Lula e Bolsonaro falam. Que sabe me entendem?

Vivemos um vácuo de poder em que o chefe da nação continua sem governar, mas, agora, de forma oficial. Ocupando o espaço, já que não se admite “vácuo de poder”, temos um recém-eleito mais odiado que jiló e coentro, e um amontoado de aliados difusos.

Com quase 300 apaniguados, a tal equipe de transição abriga banqueiros e invasores de propriedade privada; economistas e ex-presidiários; banqueiros e sindicalistas; liberais e estatizantes. Coisa de louco! Uma verdadeira Torre de Babel “a la” lulopetismo.

Resumo da ópera: não há governo para hoje e não há plano de governo para amanhã. As bolsas caem e o dólar sobe. Os alimentos e a gasolina aumentam e a renda diminui. Mas quem se importa? Logo a Copa do Mundo começa. Aliás, em frente aos quartéis, já começou. Os véin tão tudo de amarelinha falsiê, cantando o hino nacional e gritando Brasil.