Três altos funcionários do Comitê Olímpico do Quênia (NOCK) foram detidos em Nairóbi, no marco da investigação solicitada pelo governo pelos escândalos protagonizados pelos chefes da delegação do Quênia no Rio de Janeiro, informaram fontes policiais.

O secretário-geral do NOCK, Francis Paul, foi detido em sua casa na sexta-feira, enquanto o vice-secretário-geral James Chacha e o chefe da delegação no Rio, Stephen Arap Soi, foram detidos no aeroporto de Nairóbi, quando regressavam dos Jogos Olímpicos.

O governo do país africano havia ordenado em 18 de agosto a abertura de uma investigação pelo roubo de trajes oficiais, e pela presença de oficiais no Rio com o visível desejo de passar alguns dias em Copacabana com as despesas pagas.

Além disso, a delegação queniana se viu envolvida em várias situações que demonstraram sua desorganização, como o fato de que, na saída da equipe rumo ao Rio desde Nairóbi, o campeão mundial de lançamento de dardo, Julius Yego, prata no Rio, não tinha a passagem aérea à disposição.

O ministro dos Esportes, Hassan Wario, anunciou na sexta-feira a dissolução do NOCK por esta série de escândalos.

No Rio, o Quênia conquistou seis medalhas de ouro, seis de prata e uma de bronze.

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