Nesta quinta-feira (26), Israel libertou um palestino detido que fez greve de fome por 103 dias em protesto contra sua detenção.

Maher al-Akhras, de 49 anos, estava no Hospital Israelense Kaplan, perto de Tel Aviv, e foi transferido para o Hospital Universitário Al Najah, na cidade palestina de Nablus, localizada ao norte da Cisjordânia.

Abdul-Karim Al-Barqawi, diretor do Hospital Universitário Al Najah, falou sobre o retorno de Maher para casa. “Assim que seu estado de saúde for avaliado”, disse.

O detento é suspeito de pertencer ao movimento armado palestino Jihad Islâmica, considerado terrorista por Israel, pela União Europeia e pelos Estados Unidos. Maher foi detido no final de julho.

Após ser preso, Maher foi colocado em detenção administrativa, uma figura legal que permite a Israel manter palestinos na prisão sem acusação formal, ou julgamento. No dia 6 de novembro, ele encerrou uma greve de fome que durou 103 dias, após chegar a um “acordo” com as autoridades israelenses para sua libertação.

Al-Akhras está internado desde setembro, pois sua saúde se deteriorou muito.