Um receio das autoridades com relação ao projeto que autoriza a venda de terras para estrangeiro é que fundos de investimento estrangeiros possam adquirir parcela substancial de áreas destinadas ao plantio de “culturas anuais” – como soja e milho -, em função dos preços mais baixos no mercado internacional, e decidam não plantar.

“Isso seria um caos para a economia, para os municípios, para os transportes, para todo mundo”, afirmou o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, em fevereiro.

“Acho que esse é um ponto em que a gente tem de dar uma olhada. Agora, terras para culturas perenes, como café, laranja, cana e eucalipto, você não muda de um ano para outro. Se está ruim ou se está bom, você tem de trabalhar. É na média que vai o negócio”, acrescentou o ministro, um dos maiores produtores individuais de soja do mundo.