Destaque em ‘Eike – Tudo ou Nada’, Lipy Adler fala sobre o filme e comenta sucesso no streaming

Divulgação / Desirée do Valle
O ator Lipy Adler Foto: Divulgação / Desirée do Valle

O ator Lipy Adler está com um ano recheado de projetos, ele está no elenco do filme ‘Eike – Tudo ou Nada’, em cartaz nos cinemas, onde interpreta Nestor, um dos diretores que saem da Petrobras rumo a OGX, formando os “pretorianos”, ou seja, a cúpula de confiança do Eike Batista.

“O Nestor é um personagem tipológico, ele é retraído, reprimido, rico, levemente fanho e sensível. Não foi fácil colocar tantas camadas nele, ainda mais por se tratar de uma linguagem extremamente naturalista, o filme é baseado no livro homônimo de Malu Gaspar e conta a trajetória de Eike Batista desde de ser o sétimo homem mais rico do mundo até parar atrás das grades. Tivemos alguns encontros, antes das filmagens, com direção e roteiro da premiada dupla Andradina Azevedo e Dida Andrade para poder achar essa “temperatura” na preparação do personagem, a química com eles fez tudo ser muito produtivo e construtivo”, comenta.

“O processo dos diretores me dava muita liberdade para improvisos e criação. Digamos que soubemos jogar juntos, o que na minha opinião é o melhor tipo de processo: o diretor sempre extraindo o melhor do ator. O resto agora, é com a opinião do público, vamos aguardar né? (rs)”, completa o ator, sobre a criação de Nestor.

Além de Lipy, formam o núcleo dos “pretorianos” os atores Nelson Freitas (Eike), Laerte (Marcelo Valle), Xandro Graça (Dr Oil), Bukassa Kabengele (Kopas), Benigno (Thelmo Fernandes) e Juliana Alves (Zita), além de André Mattos como o Governador Sobral e Carol Castro como Luma de Oliveira.

O artista também tem muitos outros projetos por trás das câmeras, que são sucesso nas plataformas de streaming. Entre as produções que participou estão os sucessos ‘O Jogo’, no ar na Amazon Prime no Brasil, Estados Unidos e Reino Unido, ‘O Último Virgem’ (Top 3 Brasil NETFLIX) e ‘Carnaval’ (TOP 1 Brasil Netflix) e Top 10 em 33 países.

“Tenho muito orgulho desse meu lado na carreira. Tudo se completa. Eu crio a ideia, faço o argumento, levo para grandes produtoras, se aprovados por elas, faço o roteiro, ajudo na produção, atuo e ajudo na campanha de lançamento e distribuição do filme nos cinemas. Ou seja, eu aplico o método 360°, além de captar recursos por conta da minha rede de network que cresce cada vez mais”, afirma.

“Em ‘O Último Virgem’ e ‘O Jogo’, eu idealizei e produzi além de atuar. Em ‘Carnaval’ eu idealizei, escrevi o argumento, atuei e fiz umas conexões entre a produtora do filme (Camisa Listrada) e meus contatos do Carnaval de Salvador. Isso se deu em cinco anos mesmo enfrentando impeachment, crise, covid e interrupções nas leis de incentivo. E já tenho um novo filme autoral pra rodar em novembro, fora quatro roteiros de filmes em desenvolvimento, além de duas séries de televisão/streaming que também criei e produzi. Agora é colocar toda essa máquina criativa pra rodar”, conclui.