Depois de conquistar a vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, faturar o título do Sul-Americano e ficar com o vice na Liga das Nações, a seleção brasileira feminina de vôlei começa neste sábado, no Japão, a disputa de sua última competição na temporada de 2019. Contra a Sérvia, em Hamamatsu, o time comandado pelo técnico José Roberto Guimarães estreará na Copa do Mundo e a oposto Lorenne, um dos maiores destaques do ano, acredita em uma boa campanha.

“Essa é minha primeira Copa do Mundo. É um sonho estar no Japão com a seleção adulta. Procuro aprender bastante dentro e fora de quadra. A expectativa para essa competição é muito grande e acredito que podemos fazer excelentes jogos”, apostou Lorenne, que ainda falou do seu futuro no vôlei. “Meu maior sonho é ser campeã olímpica e estou treinando bastante com o objetivo de participar dos Jogos Olímpicos do próximo ano”, prosseguiu a jogadora de 23 anos.

Lorenne vive um ano especial na carreira. A atacante foi convocada pela primeira vez para a seleção adulta nesta temporada e foi eleita a melhor jogadora do Pré-Olímpico e do sul-americano. Ela ressaltou a oportunidade de treinar ao lado de nomes como Gabi e Sheilla.

“Esse tem sido um ano diferente. Desde as categorias de base eu sonhava chegar na seleção adulta. Lembro que quando eu era infanto e juvenil, a minha alegria era catar bola no treino da seleção principal. Hoje tenho a oportunidade de treinar ao lado da Sheilla, de quem sou muito fã, e tenho aprendido bastante com ela. A Gabi treina comigo desde muito nova e sempre foi uma referência de pessoa e atleta. Estou muito feliz de estar aqui”, afirmou.

A jogadora lembrou de um momento chave na temporada. A atacante quase não participou da fase final da Liga das Nações, mas um chamado de Zé Roberto Guimarães mudou a história.

“Até hoje não caiu a minha ficha. Eu tinha sido cortada da fase final da Liga das Nações, mas a Tandara se machucou e acabei indo participar das finais. Eu estava na cadeira do dentista para tirar o siso quando o Zé me ligou e falou sobre as finais. Naquele momento vi que era uma grande oportunidade. Acredito que fui crescendo aos poucos e o grupo foi fundamental. Tanto as jogadoras como a comissão técnica me ajudaram muito”, disse Lorenne.

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