O crescimento de apenas 0,26% na arrecadação federal em setembro na comparação com o ano passado teve como destaque, de acordo com a Receita Federal, uma alta de 21,34% no recolhimento do Imposto de Renda sobre Pessoas Jurídicas (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

“Isso reflete a melhora do resultado das empresas e a redução nos valores compensados contra a estimativa mensal”, acrescentou o Fisco.

Por outro lado, na comparação com setembro do ano passado pesa a redução das alíquotas de PIS/Cofins sobre o diesel. Além disso, a arrecadação de setembro de 2017 havia sido inflada pelo pagamento da entrada obrigatória em dinheiro do Refis.

Já o crescimento de 6,21% na arrecadação federal de janeiro a setembro estaria aderente aos principais indicadores macroeconômicos, principalmente os relacionados com o consumo, a produção industrial e as importações.

A Receita destaca a alta de 20,85% no recolhimento de IRPJ e CSLL por estimativa no ano, bem como o crescimento das ações de cobrança, que chegaram a R$ 75,8 bilhões de janeiro a setembro, um volume 6% superior ao do mesmo período do ano passado.

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