A campanha desorganizada de Celso Russomanno (Republicanos) para à Prefeitura de São Paulo começa a preocupar o presidente Jair Bolsonaro, que decidiu apoiá-lo. As informações são da Folha de S. Paulo.

Segundo auxiliares do presidente, há uma suspeita de boicote interno já que o partido, apesar de ter direito a R$ 101 milhões do Fundo Partidário, só distribuiu R$ 4 milhões aos candidatos a vereador.O presidente do partido, Marcos Pereira, disse que Russomanno disse que só se candidataria se não utilizasse o Fundo. “Quando reconsiderou, já era tarde”, disse.

Além disso, o partido manteve seus cargos no governo estadual de João Doria (PSDB), possível adversário de Bolsonaro em 2022. Marcos Pereira se reuniu com o governador antes do apoio do presidente. Aliados de Doria negam que tenha acontecido alguma combinação prévia.

O Palácio do Planalto acreditava que a candidatura de Russomanno era uma forma de provocar Doria, que tem como candidato o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, que tenta sua reeleição.

 

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